segunda-feira, 24 de março de 2014

"Cheia de graça" saudação do Anjo na Anunciação

MARIA, entre todas foi a escolhida, a serva preferida, Mãe do Salvador.
Por isso, Deus a fez "bendita entre as mulheres" e "todas as nações a chamarão bem-aventurada"

Para ser a Mãe do Salvador, Maria "'foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função".
A oração de Maria nos é revelada na aurora da plenitude dos tempos. Antes da Encarnação do Filho de Deus e antes da efusão do Espírito Santo, sua oração coopera de maneira única com o plano benevolente do Pai; na Anunciação para a concepção de Cristo, em Pentecostes para a formação da Igreja, Corpo de Cristo. Na fé de sua humilde serva, o Dom de Deus encontra o acolhimento que esperava desde o começo dos tempos. Aquela que o Todo-Poderoso tornou "cheia de graça" responde pela oferenda de todo seu
ser: "Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra". Fiat, esta é a oração cristã: ser todo dele porque Ele é todo nosso.

A partir do consentimento dado na fé por ocasião da Anunciação e mantido sem hesitação sob a cruz, a maternidade de Maria se estende aos irmãos e às irmãs de seu Filho "que ainda são peregrinos e expostos aos perigos e às misérias". Jesus, o único Mediador, é o Caminho de nossa oração; Maria, sua Mãe e nossa Mãe, é pura transparência dele. Maria "mostra o Caminho" ("Hodoghitria"), é seu "sinal" conforme a iconografia tradicional no Oriente e no Ocidente.

"Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura ininterruptamente, a partir do consentimento que ela fielmente prestou na anunciação, que sob a cruz resolutamente manteve, até a perpétua consumação de todos os eleitos. Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvífico, mas, por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna.
Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora. protetora, medianeira."

oração do Angelus:

O Anjo do Senhor anunciou a Maria. E ela concebeu por obra do Espírito Santo.
Ave Maria, cheia de graça ...
Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria, cheia de graça ...
E o Verbo se fez carne. E habitou entre nós.
Ave Maria, cheia de graça ...
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos
Infundi, Senhor, vossa graça em nossas almas para que nós, que conhecemos, pela anunciação do Anjo, a encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua Paixão e Cruz, à glória da Ressurreição. Pelo mesmo Jesus Cristo, Senhor nosso. Amém

sábado, 8 de março de 2014

DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

Obra de Deus. Obra do universo. Obra divina.

Deus escolheu Maria para fazer-se homem cumulando-a de todos os dons e virtudes, e também Ester que salvou o povo judeu, e sendo assim, o mundo está cheio de, MARIAS e ESTER que são anonimas mas que herdaram os dons e virtudes de Maria nossa mãe, pois quem ama, se assemelha, e você mulher, assemelha-se em qualidades por imitar nossa Mãe"cheia de graça".
Sim, você tem as virtudes da Virgem Maria nossa mãe.

A 9º virtude de Nossa Senhora é a Beleza, a beleza é mas que uma qualidade, é uma virtude pois a verdadeira beleza brota do coração, do sorriso, do acolhimento e amor de uma mulher, Nossa Senhora vem nos ensinar, que ser bela e ser cuidadosa, consigo mesmo e com os outros.

A mulher revela a Beleza de Deus, o desejo da mulher em ser bela é um desejo eterno, que brota do coração de Deus.

Assim como Nossa Senhora, que vem nos ensinar a revelar a beleza interior, e a cuidar da beleza exterior, pois uma mulher, revela a beleza do interior para o exterior.

Sim mulher, sua presença é fundamental para todos, sejam tias, amigas, filhas, avós, netas, irmãs, cunhadas, primas, cada um delas representa o afeto, a meiguice, o companheirismo, a solidariedade, a humildade, o abraço na hora da dor, trazendo ESPERANÇA para a VIDA.

Ser mulher não é um "ser" comum

É ter a dor para gerar vidas.

É ter ingenuidade em tua despedida.

Não é ser humano e sim humana!

Que em seu habitat habita o amor,

O mais puro e revigorado amor...Que quando criança brinca de boneca e cantigas de rodas, e quando adulta é multifenomenal, ela é mãe, pai, filha, agricultora, doutora, dona de casa, gari, chefe de família.

Ela é MULHER!

Mulher!

Que tem força e sensibilidade.

Que ganha o mundo com sua coragem.

Que tem a delicadeza das flores.

Que tem a força de ser mãe, e o carinho de ser esposa.

Que dá avida, que se arruma, se perfuma, que tem paixão.

Um feliz e especial “Dia da Mulher."

Oração:

Nossa Senhora, tu que és mãe do belo amor, ajuda-me a revelar a beleza de ser filha de Deus e da Igreja, ensina-me a revelar a beleza que não passa, a beleza no amor a Deus em 1º lugar, e ao meu próximo, ajuda-me a perceber a minha beleza, ensina-me a olhar para meu corpo com amor, reconhecendo que ele e templo do Espírito Santo, ensina-me a me vestir, a falar, a me comporta de uma maneira coerente com o evangelho e com a Igreja. Te peço também Mãe… (faça o seu pedido). E Com uma atitude de fé, já louvo a Deus Pai das misericórdias, por essa graça, e conduza-me em um caminho de conversão para que eu aprenda a agradar ao coração de Deus.

terça-feira, 4 de março de 2014

QUARTA-FEIRA DE CINZAS - INÍCIO DA QUARESMA 2014

A Quaresma é, como há muito sabemos, um tempo de conversão. Esse é um tema que jamais perde a sua atualidade na vida cristã, por isso queremos mais uma vez refletir sobre ele. A imposição das cinzas – com que a Igreja inicia a nossa preparação para a celebração solene do Tríduo Pascal –, não pode ser um gesto formal, folclórico, mera tradição. Ele deve ser expressão de um compromisso de deixar-se moldar pelo Espírito Santo para a conversão pessoal e comunitária.

Precisamente devido à riqueza dos símbolos e dos textos bíblicos, a Quarta-Feira de Cinzas é considerada a "porta" da Quaresma.
De fato, a hodierna liturgia e os gestos que a distinguem formam um conjunto que antecipa de modo sintético a própria fisionomia de todo o período quaresmal. Na sua tradição, a Igreja não se limita a oferecer-nos a temática litúrgica e espiritual do itinerário quaresmal, mas indica-nos também os instrumentos ascéticos e práticos para o percorrer frutuosamente.
Não hesitemos em reencontrar a amizade de Deus perdida com o pecado; encontrando o Senhor experimentamos a alegria do seu perdão. E assim, quase respondendo às palavras do profeta, fizemos nossa a invocação do refrão do Salmo 50: "Perdoai-nos Senhor, porque pecamos". Proclamando, o grande Salmo penitencial, apelamo-nos à misericórdia divina; pedimos ao Senhor que o poder do seu amor nos volte a dar a alegria de sermos salvos.
Com este espírito, iniciamos o tempo favorável da Quaresma, como nos recordou São Paulo: "Aquele que não havia conhecido o pecado, diz ele, Deus o fez pecado por nós, para que nos tornássemos, nele, justiça de Deus" (2 Cor 5, 21), para nos deixarmos reconciliar com Deus em Cristo Jesus.
Só Cristo pode transformar qualquer situação de pecado em novidade de graça. Eis por que assume um forte impacto espiritual a exortação que Paulo dirige aos cristãos de Corinto: "Em nome de Cristo suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus"; e ainda: "Este é o tempo favorável, é este o dia da salvação" (5, 20; 6, 2). Enquanto Joel falava do futuro dia do Senhor como de um dia de terrível juízo, São Paulo, referindo-se às palavras do profeta Isaías, fala de "momento favorável", de "dia da salvação". O futuro dia do Senhor tornou-se o "hoje". O dia terrível transformou-se na Cruz e na Ressurreição de Cristo, no dia da salvação. E este dia é agora, como nos diz o Canto ao Evangelho: "Hoje não endureçais os vossos corações, mas ouvi a voz do Senhor". O apelo à conversão, à penitência ressoa hoje com toda a sua força, para que o seu eco nos acompanhe em cada momento da vida.
A liturgia da Quarta-Feira de Cinzas indica assim na conversão do coração a Deus a dimensão fundamental do tempo quaresmal. Esta é a chamada muito sugestiva que nos vem do tradicional rito da imposição das cinzas, que daqui a pouco renovaremos. Rito que assume um dúplice significado: o primeiro relativo à mudança interior, à conversão e à penitência, enquanto o segundo recorda a precariedade da condição humana, como é fácil compreender das duas fórmulas diversas que acompanham o gesto.
Amados irmãos e irmãs, temos quarenta dias para aprofundar esta extraordinária experiência ascética e espiritual. No Evangelho (cf. Mt 6, 1-6.16-18), Jesus indica quais são os instrumentos úteis para realizar a autêntica renovação interior e comunitária: as obras de caridade (a esmola), a oração e a penitência (o jejum). 
O jejum, ao qual a Igreja nos convida neste tempo forte, certamente não nasce de motivações de ordem física ou estética, mas brota da exigência que o homem tem de uma purificação interior que o desintoxique da poluição do pecado e do mal; que o eduque para aquelas renúncias saudáveis que libertam o crente da escravidão do próprio eu; que o torne mais atento e disponível à escuta de Deus e ao serviço dos irmãos. Por esta razão o jejum e as outras práticas quaresmais são consideradas pela tradição cristã "armas" espirituais para combater o mal, as paixões negativas e os vícios.
Estes quarenta dias de especial graça como um tempo "eucarístico". Haurindo daquela fonte inexaurível de amor que é a Eucaristia, na qual Cristo renova o sacrifício redentor da Cruz, cada cristão pode perseverar no itinerário que hoje empreendemos solenemente. As obras de caridade (a esmola), a oração, o jejum juntamente com qualquer outro esforço sincero de conversão encontram o seu significado mais alto e valor na Eucaristia, centro e ápice da vida da Igreja e da história da salvação.
Ó Pai assim pedimos que nos ampare no caminho quaresmal, santifique o nosso jejum e o torne eficaz para a cura do nosso espírito".
Pedimos a Maria nossa mãe, que nos acompanhe para que, no final da Quaresma, possamos contemplar o Senhor ressuscitado, e interiormente renovados e reconciliados com Deus e com os irmãos.
 Amém!