sábado, 12 de maio de 2012

Nossa Senhora da Conceição

ATO DE CONSAGRAÇÃO A MARIA 


1. "Mulher, eis aí o teu filho!" (Jo 19, 26) Quando já se aproxima o termo deste Ano Jubilar, no qual Tu, ó Mãe, nos deste novamente Jesus, o fruto bendito do teu ventre puríssimo, 
o Verbo encarnado, o Redentor do mundo, é-nos particularmente doce ouvir esta palavra com que Ele nos entrega a Ti, tornando-Te nossa Mãe: "Mulher, eis aí o teu filho!" Confiando-Te o apóstolo João, e com ele os filhos da Igreja, e mesmo todos os homens, Cristo, longe de atenuar, reiterava o seu papel exclusivo de Salvador do mundo. Tu és esplendor que nada tira à luz de Cristo, porque existes n'Ele e por Ele. Em Ti, tudo é um "fiat", "faça-se": Tu és a Imaculada, és transparência e plenitude de graça. Assim, eis aqui os teus filhos, congregados ao teu redor, ao alvorecer do novo Milénio. A Igreja, hoje, pela voz do Sucessor de Pedro, à qual se junta a de tantos Pastores aqui reunidos das várias partes do mundo, procura refúgio sob a tua materna proteção e implora confiadamente a tua intercessão perante os desafios que o futuro encerra.  2. Muitos, neste ano de graça, viveram e continuam a viver a alegria superabundante da misericórdia que o Pai nos concedeu em Cristo. Nas Igrejas particulares espalhadas pelo mundo, e ainda mais neste centro da cristandade, acolheram este dom as mais variadas categorias de pessoas. Aqui vibrou o entusiasmo dos jovens, daqui se elevou a súplica dos doentes. Por aqui passaram sacerdotes e religiosos, artistas e jornalistas, os homens do trabalho e da ciência, crianças e adultos, e todos reconheceram, no teu amado Filho, o Verbo de Deus, feito carne no teu seio. Com a tua intercessão, ó Mãe, faz que não se percam os frutos deste Ano, e que as sementes de graça se desenvolvam até à medida plena da santidade à qual todos somos chamados. 3. Queremos, hoje, consagrar-Te o futuro que nos espera, pedindo-Te que nos acompanhes no nosso caminho. Somos homens e mulheres dum período extraordinário, tão cheio de triunfos como de contradições. A humanidade possui, hoje, instrumentos de força inaudita: pode fazer deste mundo um jardim,  ou reduzi-lo a um amontoado de ruínas. Conseguiu uma capacidade extraordinária de intervenção sobre as próprias fontes da vida: pode usá-la para o bem, dentro das margens da lei moral, ou ceder ao orgulho míope duma ciência que não aceita confins, até espezinhar o respeito devido a todo o ser humano. Hoje, como nunca no passado, a humanidade encontra-se numa encruzilhada. E, uma vez mais, a salvação está total e unicamente, ó Virgem Santa, no teu Filho Jesus.  4. Por isso, Mãe, tal como o Apóstolo João, queremos receber-Te na nossa casa (cf. Jo 19, 27), para aprendermos de Ti a conformar-nos com o teu Filho. "Mulher, eis aqui os teus filhos!" Viemos à tua presença para consagrar à tua solicitude materna nós mesmos, a Igreja, o mundo inteiro. Intercede por nós junto do teu amado Filho para que nos dê o Espírito Santo em abundância, o Espírito de verdade que é fonte de vida. Acolhe-O por nós e connosco, como na primeira comunidade de Jerusalém, aconchegada ao teu redor no dia de Pentecostes (cf. Act 1, 14). O Espírito abra os corações à justiça e ao amor, incite os indivíduos e as nações à mútua compreensão e a uma vontade firme de paz. Nós Te consagramos todos os homens, a começar pelos mais débeis: as crianças que ainda não foram dadas à luz e as nascidas em condições de pobreza e de sofrimento, os jovens à procura de um sentido, as pessoas carecidas de emprego e atribuladas pela fome e pela doença. Consagramos-Te as famílias em crise, os anciãos sem assistência e quantos vivem sozinhos e sem esperança. 5. Ó Mãe que conheces os sofrimentos e as esperanças da Igreja e do mundo, assiste os teus filhos nas provas quotidianas que a vida reserva a cada um e faz com que, graças ao esforço de todos, as trevas não prevaleçam sobre a luz. A Ti, aurora da salvação, entregamos o nosso caminho no novo Milénio, para que, sob a tua guia, todos os homens descubram Cristo, luz do mundo e único Salvador, que reina com o Pai e o Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amen.

Nossa Senhora da Conceição



Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição é considerada o prédio mais antigo de Santarém. Reza a lenda que o prédio foi erguido sobre um antigo cemitério de índios Tupaiu em 1761.
Acredita-se que o projeto inicial tenha sido elaborado pelo arquiteto Antonio Landi, a pedido do governador Mendonça Furtado.
Foi inaugurada em 08 de dezembro de 1819.  Em 31 de Setembro de 1903 a Matriz foi elevada a categoria de Catedral.
A primeira reforma do prédio foi feita entre os anos de 1876 a 1881.
A Igreja tem seis vitrais com imagens dos quatro Evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João e dos dois apóstolos Pedro e Paulo.
No acervo a Catedral tem Imagens barrocas que datam dos séculos XVIII e XIX. Também há uma imagem do ‘Cristo Crucificado’ fundida em metal na Alemanha, encomendada pelo naturalista Von Martius.
Três bispos de Santarém foram sepultados no local: Dom Amando Bahlmann (1862-1939), Dom Tiago Ryan (1912-2002), e Dom Lino Vombommel (1934-2007).
A Igreja é localizada na Avenida Siqueira Campos, próxima à Avenida Tapajós, em frente da Pç. Monsenhor José Gregório e pode ser visitada das 8h00/20h00.

Nossa Senhora da Conceição



Festa de Nossa Senhora da Conceição

O início da homenagem à padroeira se confunde com a própria história de Santarém. O fundador da cidade, o Jesuíta João Felipe Bettendorf, consagrou a então aldeia dos Tapajós à Virgem Imaculada. Há registros de que o primeiro Círio foi realizado em 29 de novembro de 1919. Com o passar dos anos a romaria foi atraindo um maior número de pessoas que não medem sacrifícios para saudar a Virgem da Conceição pelas ruas de Santarém.
Há mais de 70 anos, no final do mês de novembro, as ruas da cidade enchem-se de gente e de fé. O círio, num percurso com mais de 10 Km, percorre as principais ruas e avenidas da cidade, como São Sebastião, Cuiabá e Tapajós. São mais de 3 horas de romaria que reúne católicos de todos os lugarejos e dos demais Municípios do Baixo Amazonas.
No dia 08 de dezembro, o dia da Festa de Nossa Senhora da Conceição, acontece o encerramento das comemorações em homenagem à padroeira da cidade com festa, arraial, culminando em uma tradicional queima de fogos. Acontece ainda, há 3 anos, a Caminhada de Fé com Maria, ou seja, uma romaria de milhares de fiéis saindo de madrugada da Vila de Mojuí dos Campos até a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, onde é celebrada uma missa de recepção aos romeiros.


Durantes essa festividades, outras romarias são feitas, como o círio, Caminhada de Fé com Maria saindo da Localidade do Planalto chama Mojuí dos Campos 37 KM, Círio das Crianças, Carreata de anunciação da Chegada do Círio, Romaria do idosos, Vigilia "Doe seu Sono para Nossa Senhora", e procissão de encerramento.
São confeccionadas revistas com artigos de escritores da própria cidade com relatos e artigos históricos e a programação social e religiosa da festa.
O Círio de Nossa Senhora da Conceição é a segunda maior manifestação religiosa do estado do Pará.

Nossa Senhora da Conceição

Madre Teresa de Calcutá;
Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.

Madre Teresa de Calcutá, cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu, (Skopje, 27 de Agosto de 1910 — Calcutá, 5 de Setembro de 1997) foi uma missionária católica albanesa, nascida na República da Macedónia e naturalizada indiana.
Considerada a missionária do século XX, concretizou o projecto de apoiar e recuperar os desprotegidos na Índia.

Através da sua congregação "Missionárias da Caridade", partiu em direcção à conquista de um mundo que acabou rendido ao seu apelo de ajudar o mais pobre dos pobres.
O início de uma jornada
Partiu para a Índia em 1931, para a cidade de Darjeeling, onde fez o noviciado no colégio das Irmãs de Loreto. No dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa, e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de "Teresa". A origem da escolha deste nome residiu no fato de ser em honra à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como Santa Teresinha.
De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40, a docência em Geografia no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se refletiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a 24 de maio de 1937.
Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo.

Em 1946, decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos depois, e após muita insistência, o Papa Pio XII permitiu que abandonasse as suas funções enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo objetivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, nasceu a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o sári, nas cores — justificou ela — "branco, por significar pureza e azul, por ser a cor da Virgem Maria". Como princípios, adotou o abandono de todos os bens materiais. O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número.

Começou a sua atividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o alfabeto e as regras de higiene. A sua tarefa diária centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em Deus. No dia 21 de dezembro de 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade indiana. A partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra.

Em 1965, o Papa Paulo VI colocou sob controle do papado a sua congregação e deu autorização para a sua expansão a outros países. Centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV surgiram em várias cidades do mundo, bem como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com presidiários.

Um serviço ao mundo
Ao primeiro lar infantil ou "Sishi Bavan" (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se o "Lar dos Moribundos", em Kalighat.
Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc.
O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Templeton Prize, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.
Morreu com 87 anos, mas o seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram em directo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. No dia 19 de outubro de 2003, o Vaticano beatificou Madre Teresa. Hoje a sua Congregação reúne 3 mil freiras e 400 irmãos, em 87 países, dando apoio aos mais necessitados em cerca de 160 cidades.

Oração de Madre Teresa de Calcutá - Reflexão
Muitas vezes o povo é egocêntrico, ilógico e insensato,
- Perdoe-o assim mesmo.
Se você é gentil, o povo pode acusá-lo de egoísta e interesseiro.
- Seja gentil assim mesmo.
Se você for um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
- Vença assim mesmo.
Se você é honesto e franco, o povo pode enganá-lo.
- Seja honesto e franco assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
- Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz, o povo pode sentir inveja.
- Seja feliz assim mesmo.
O bem que você faz hoje, o povo pode esquecê-lo amanhã.
- Faça o bem assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
- Dê o melhor de você assim mesmo.
Veja você que, no fim das contas, é entre VOCÊ E DEUS.
- Nunca foi entre você e o povo.